9 de novembro de 2012

JONAS - A MISERICÓRDIA DIVINA - LIÇÃO 6

ATENÇÃO!: Logo abaixo da postagem há o link com download para o questionário da lição, para quem está fazendo a maratona bíblica da EBD em sua sala de aula.

Subsídio preparado pela equipe de educação da CPAD. 



TEXTO ÁUREO
“E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez” (Jn 3.10).

INTRODUÇÃO

I. O LIVRO DE JONAS
II. O GRANDE PEIXE
III. A MISERICÓRDIA DIVINA
IV. A JUSTIÇA HUMANA

CONCLUSÃO

JONAS

Robert B. Chrisholm, JR.

A GRAÇA SOBERANA DE DEUS

Ao longo do livro de Jonas Deus aparece como o Rei soberano e onipotente do universo. Provocou uma tempestade violenta (Jn 1.4) e depois fez com que parasse (v.15). Determinou o resultado da sorte que os marinheiros lançaram (v.7), mandou que uma grande criatura marinha lhe fizesse a vontade (Jn 1.17; 2.10), induziu uma planta a crescer (Jn 4.6), fez uma lagarta matar a planta (Jn 4.7) e chamou o vento quente do deserto (Jn 4.8). Até a maior cidade da terra estava sujeita ao seu decreto soberano (Jn 1.2; 3.1-10; 4.11).
Deus mostrou poder soberano visando uma meta em particular ― a recuperação de homens pecadores. Embora os ninivitas merecessem ser castigados por atos pecaminosos, Deus na sua graça decidiu dar-lhes a oportunidade de arrepender-se. Com isso, Ele demonstrou a verdade da confissão de Jonas, registrada em Jonas 4.2: “[Tu] és Deus piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal”.

A RESPOSTA DE JONAS A DEUS

A confissão registrada em Jonas 4.2 não se originou com a [do] profeta. Palavras quase indênticas constam em Êxodo 36.6,7 onde a referência é a misericórdia de Deus por Israel imediatamente após a queda vergonhosa do bezerro de ouro. Uma forma abreviada do credo ocorre em Números 14.18, onde Moisés pediu que o Senhor perdoasse o povo depois de terem recusado confiar no Senhor para vencer os cananeus. O uso de Jonas desta confissão tradicional deve tê-lo lembrado que Deus desde o começo da história demonstrara misericórdia a Israel. 
Apesar da desobediência e presunção, o próprio Jonas experimentara a libertação misericordiosa de Deus e recebera uma segunda chance. Quando comissionado por Deus para ir a Nínive, Jonas fugiu na direção oposta. Quando lançado ao mar furioso e engolido por um peixe, Ele teve a audácia de presumir que estava livre. Em lugar de oferecer um clamor penitencial e humilde por libertação, ele agradeceu ao Senhor por tê-lo libertado (Jn 2.1-9). Mas Deus preservou e comissionou novamente o profeta (Jn 2.10 ― 3.2). O livro termina com um Deus gracioso ainda tentando persuadir Jonas a pensar corretamente na sua misericórdia (Jn 4.9-11).
Embora Jonas, como Israel, fosse recebedor da misericórdia de Deus, o profeta negou a mesma misericórdia para o mundo gentio. Ironicamente, estes pagãos a quem Jonas detestava por serem idolatras (Jn 2.8), mostraram mais sensibilidade espiritual do que o profeta. Jonas reivindicou temer “ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca” (Jn 1.9). Mas suas ações contradisseram o seu credo. Enquanto Jonas tentou fugir do Criador do mar através do mar, os pagãos expressaram que temiam genuinamente ao Senhor por meio de sacrifícios e orações (Jn 1.16). Em contraste com Jonas que desobedeceu à palavra revelada de Deus e prevaleceu-se da misericórdia divina, os ninivitas responderam imediata e positivamente à palavra de Deus e humildemente se lançaram aos pés do Deus soberano (Jn 3.4-9). Embora Deus enviasse Jonas para denunciar a “malícia” (ra’ah) de Nínive (Jn 1.2), o profeta desobediente trouxe “mal” (ra’ah novamente) aos marinheiros (Jn 1.7) e acabou ficando “todo ressentido” (ra’ah de novo) pelo tratamento misericordioso dado por Deus aos ninivitas (Jn 4.1). Esta repetição da palavra hebraica (ainda que em sentidos semânticos diferentes) indica que Jonas, de certo modo, se tornara mais semelhante [a]os pagãos de que ele percebera. Por meio de contraste, os ninivitas tinham se afastado “do seu mal [ra’ah] caminho” (Jn 3.10). 
O livro de Jonas é uma lembrança vívida para que o povo de Deus não resista ou questione as decisões soberanas de Deus dar a sua graça a quem Ele quer. Quando Deus chama os seus servos para lhe cumprir as determinações e ser instrumentos da graça aos pecadores, eles têm de obedecer, cientes de que eles também têm experimentado a misericórdia divina de forma conjunta e individual.


Texto extraído da obra “Teologia do Antigo Testamento”, editada pela CPAD.

Clique no link a seguir para baixar o questionário da lição nº 06:http://www.sendspace.com/file/bsi5md
Ps: Quem precisar do gabarito é só enviar um e-mail para filhocon@yahoo.com.br, que passaremos as respostas! 



5 de novembro de 2012

Lição 6 Jonas - A Misercórdia Divina

Leitura Diária
Segunda - Sl 85.10 Justiça e amor no Calvário


" A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram. (Salmo 85:10)"


Somos frutos da misericórdia do Senhor. Quando Ele mesmo entregou-se na cruz do calvário e se fez acessível a nós, pobres pecadores. Ali, na cruz, nos fez justos e nos revelou o que é amor!

Jonas - A Misericórdia Divina

Subsídio




"O livro de Jonas gira inteiramente em torno das relações pessoais entre Jeová e Seu servo, Jonas, filho de Amitai. Essas relações se originam numa comissão profética, da qual Jonas procurou evadir-se. 

Jonas descobriu que os pensamentos de Deus não eram os seus pensamentos e que seus caminhos não eram os caminhos de Deus. Mas Deus não deixou Jonas sozinho. Na primeira metade da história, Deus permite que Jonas chegue ao extremo de quase perder a própria vida, somente para em seguida restaurá-lo à posição onde ele se encontrava antes dele tentar, por meios físicos, evitar o mandado de Jeová. 

Na segunda metade da história o Senhor permite que Jonas chegue ao extremo da depressão mental e espiritual, somente para revelar a ele a correção essencial de Seus misericordiosos propósitos"


DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. ed. Vida Nova. p 1.616.[Introdução Livro de Jonas]

1 de novembro de 2012

OBADIAS - A SOBERANIA DIVINA E O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO - LIÇÃO 5


ATENÇÃO!: Logo abaixo da postagem há o link com download para o questionário da lição, para quem está fazendo a maratona bíblica da EBD em sua sala de aula.

Subsídio preparado pela equipe de educação da CPAD. 


TEXTO ÁUREO
Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça(Ob 1.15).

INTRODUÇÃO

I. A SOBERANIA DE DEUS
II. O LIVRO DE OBADIAS
III. EDOM, O PROFANO
IV. A RETRIBUIÇÃO DIVINA

CONCLUSÃO


DEUS E SUA EXTRAORDINÁRIA SOBERANIA

J. I. PACKER

O que descobrimos quando lemos a Bíblia como um todo singular e unificado, com a mente alerta para observar seu foco real?

Descobrimos simplesmente isto: A Bíblia não é prioritariamente sobre o homem. Seu tema é Deus. Ele (se a frase for permitida) é o ator principal da história no drama, o herói da história. A Bíblia é uma visão factual do seu trabalho nesse mundo – passado, presente e futuro, com comentários explanatórios de profetas, salmistas, sábios, e apóstolos. O seu tema principal não é a salvação do homem, mas a obra de Deus vindicando seus propósitos e glorificando-o num cosmos pecaminoso e desordenado. Ele faz isto estabelecendo o seu reino e exaltando o seu filho, criando um povo para adorá-lo e servi-lo, e enfim, desmantelando e reagrupando esta ordem de coisas, erradicando o pecado deste mundo.

É dentro desta larga perspectiva que a Bíblia ajusta a obra de Deus de salvar homens e mulheres. Ela descreve Deus como mais do que um arquiteto cósmico distante, ou um titio celestial onipresente, ou uma força de vida impessoal. Deus é mais que qualquer deidade inferior substituta que habita as mentes do século XX. Ele é o Deus vivo, presente, ativo em toda parte, “glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas” (Êx 15.11). Ele dá a si mesmo um nome – Yahweh (Jeová [Senhor]; veja Êx 3.14,15; 6.2,3), o qual seja traduzido por “Eu sou o que sou”, ou “Eu serei o que serei” (o hebraico significa ambas as coisas), é uma proclamação de sua auto-existência e auto-suficiência, sua onipotência e sua liberdade ilimitada de agir.

Este mundo é de Deus; Ele o fez e Ele o controla. Ele “faz todas as coisas, segundo o conselho de sua vontade” (Ef 1.11). Seu conhecimento e domínio estendem-se às menores coisas: “E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados” (Mt 10.30). “O Senhor reina” – os salmistas fazem desta verdade imutável o começo de seus louvores, repetidas vezes (veja Sl 93.1; 96.10; 97.1; 99.1). Embora assolem forças hostis e ameace o caos, Deus é rei. Por conseguinte, seu povo está a salvo


Texto extraído da obra “O Plano de Deus Para Você”, editada pela CPAD.

Clique no link a seguir para baixar o questionário da lição nº 05:http://www.sendspace.com/file/t9pi0k
Ps: Quem precisar do gabarito é só enviar um e-mail para filhocon@yahoo.com.br, que passaremos as respostas! 


44 candidatos na Convenção Geral em Brasília


Começou hoje a inscrição para AGO da CGADB em 2013






44 candidatos na Convenção Geral em BrasíliaHoje, começaram as inscrições para a 41ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), que será realizada de 8 a 12 de abril de 2013, em Brasília (DF).

O período de inscrição para os ministros convencionados participarem da AGO do ano que vem termina às 18h (horário de Brasília) do dia 28 de dezembro deste ano. Lembrando que no dia 28 de setembro foi encerrado o prazo para registro de novos ministros na CGADB.

44 candidatos à Mesa Diretora e Conselho Fiscal

Às 18h (horário de Brasília) de ontem, dia 31 de outubro, foi encerrado o prazo para a inscrição de ministros como candidatos aos cargos eletivos da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal da CGADB no quadriênio 2013/2017. Após a publicação da lista geral de inscritos nos órgãos oficiais da CGADB (o jornal Mensageiro da Paz e o site www.cgadb.org.br), será facultado a qualquer membro da CGADB o direito de, no prazo de cinco dias, a contar da publicação do edital oficial contendo os nomes, apresentar impugnação em face dos referidos candidatos, nos termos dos artigos 49 a 54 do Regimento Interno da CGADB. A lista dos inscritos como candidatos segue abaixo:

Presidente:
1) SAMUEL CÂMARA
2) JOSÉ WELLINGTON BEZERRA DA COSTA
3) WILLIAM SILVA IACK

1º Vice-Presidente (Região Sul)
1) UBIRATAN BATISTA JOB
2) IVAL TEODORO DA SILVA

2º Vice-Presidente (Região Centro-Oeste):
1) SEBASTIÃO RODRIGUES DE SOUZA
2) SÓSTENES APOLOS DA SILVA

3º Vice-Presidente (Região Norte):

1) GILBERTO MARQUES DE SOUZA
2) LEONARDO SEVERO DA LUZ NETO
3) JONATAS CÂMARA

4º Vice-Presidente (Região Nordeste):
1) JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS
2) PEDRO ALDI DAMASCENO

5º Vice-Presidente (Região Sudeste):
1) TEMOTEO RAMOS DE OLIVEIRA
2) ELYEO PEREIRA

1º Secretário (Região Sul):

1) PERCI FONTOURA
2) NILTON DOS SANTOS

2º Secretário (Região Centro-Oeste):
1) ANTONIO DIONIZIO DA SILVA
2) LUCAS ARAÚJO DE SOUZA

3º Secretário (Região Norte):    

1) PEDRO ABREU DE LIMA
2) OTON MIRANDA DE ALENCAR

4º Secretário (Região Nordeste):
1) ROBERTO JOSÉ DOS SANTOS

5º Secretário (Região Sudeste):
1) ISAIAS LEMOS COIMBRA
2) NILSON ALVES FILHO
3) JONAS FRANCISCO DE PAULA

1º Tesoureiro (Região Sudeste):

1) JOSIAS DE ALMEIDA SILVA
2) IVAN PEREIRA BASTOS
3) REGINALDO CARDOSO DOS SANTOS 

2º Tesoureiro (Região Sudeste):
1) NEHEMIAS GASPAR DE ARAÚJO
3) ALVARO ALEN SANCHES

Conselho Fiscal:
1ª Região (Região Sul):
1) JOSÉ POLINI 
2) ISAIAS CARDOSO DOS SANTOS 
3) JERÔNIMO DOS SANTOS

2ª Região (Centro-Oeste):

1) JUVANIR DE OLIVEIRA
2) RINALDO ALVES DOS SANTOS 
3) GEOVANI NERES LEANDRO DA CRUZ

3ª Região (Norte):

1) JOEL HOLDER 
2) ISAMAR PESSOA RAMALHO

4ª Região (Região Nordeste):
1) ISRAEL ALVES FERREIRA 
2) JOSÉ FRANCISCO FERREIRA
3) ANTONIO JOSÉ DIAS RIBEIRO 

5ª Região (Região Sudeste):
1) EDSON EUGÊNIO VICENTE 
2) LUIZ CEZAR MARIANO SILVA
3) SAMUEL RODRIGUES  
4) PAULO LOPES CORREA 


Redação CPAD News

31 de outubro de 2012

ELIAS E ELISEU: UM MINISTÉRIO DE PODER PARA TODA A IGREJA (LIÇÕES BÍBLICAS 1º TRIMESTRE/2013)



As Lições Bíblicas da CPAD para o 1º Trimestre/2013 trabalhará o tema “Elias e Eliseu: Um Ministério de Poder para toda a Igreja”, e terá como comentarista o pastor e amigo José Gonçalves.


Os temas semanais serão:
Lição 1- A Apostasia no Reino de Israel
Lição 2- Elias, o Tisbita
Lição 3- A Longa Seca Sobre Israel
Lição 4- Elias e os Profetas de Baal
Lição 5- Um Homem de Deus em Depressão
Lição 6- A Viúva de Sarepta
Lição 7- A Vinha de Nabote
Lição 8- O Legado de Elias
Lição 9- Elias no Monte da Transfiguração
Lição 10- Há Um Milagre em Sua Casa
Lição 11- Os Milagres de Eliseu
Lição 12- Eliseu e a Escola de Profetas
Lição 13- A Morte de Eliseu 

Temas de grande importância prática e doutrinária são aqui abordados, que certamente promoverá a edificação da Igreja. Tive a honra e o privilégio de prefaciar o livro do pastor José Gonçalves, que servirá de apoio e subsídio para a presente Lição.

Fonte: Blog do Artur Ribeiro via Altair Germano



30 de outubro de 2012

Ética Cristã no culto

A responsabilidade dos salvos na qualidade da adoração



O pastor Antonio Gilberto fala no artigo abaixo sobre ética no culto a Deus. O assunto é muito importante e de leitura necessária para todos nós que nos preocupamos em acertar o alvo quando nos apresentamos para adorar a Deus. 
Essa é a parte I do artigo e espero que sua leitura edifique todos os que por aqui passam.


"Há dois célebres textos que falam da ética cristã no culto: “Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos”, Ec 5.1; “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”, Jo 4.24.

Ética é a ciência que nos ensina sobre o que somos obrigados a fazer, o que somos permitidos fazer e o que somos proibidos de fazer. Em suma, é a ciência que trata dos nossos deveres para com Deus, para com o próximo e para conosco mesmos. Apliquemos esses princípios no campo espiritual relacionado com o culto divino realizado no templo, ou seja onde for, e teremos um culto cristão de qualidade.
 
A adoração a Deus e o zelo
 
Toda adoração a Deus requer de nós um preço a pagar. Adoração sem preço, sem renúncia, não é verdadeira adoração. Veja o exemplo de Davi: "Porém o rei disse a Araúna: Não, porém por certo preço to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que me não custem nada. Assim, Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata", 2Sm 24.24.

Sempre existiram dois tipos de adoradores: os bons e os maus. Há muitos exemplos na Bíblia: Abel e Caim (Gn 4); Maria de Betânia e Judas Iscariotes (Jo 12); Abraão e Ló (Gn 18).

O assunto que passo a abordar relaciona-se ao melhoramento do culto divino, isto é, sua ordem, decência, reverência e espiritualidade, principalmente no templo. Todos os salvos têm uma parcela de responsabilidade na obra de Deus, e isso inclui a cooperação para a boa ordem no culto. Há necessidade de que cada um de nós sinta dores de coração, angústia e preocupação pelo estado de coisas por que passa o culto ao Senhor em nossas Casas de Oração atualmente. O que ocorre com este autor deve ocorrer com você também, que ama a Casa e a causa do Senhor. Que em nós se cumpra o que está escrito em João 2.17: “O zelo da tua casa me devorará”. Isto é, me consumirá.

No próximo artigo, daremos continuidade a este importante assunto, falando sobre o recinto, o som, a música e os cantos no templo."

Artigo do Pr. Antonio Gilberto - CPADNews (Parte I)