ATENÇÃO!: Logo abaixo da postagem há o link com download para o questionário da lição 03, para quem está fazendo a maratona bíblica da EBD em sua sala de aula.
HINOS INDICADOS
Clique nos links com os números dos hinos para ouví-los.Hino 236
Hino 360
Hino 523
Subsídio preparado pela equipe de educação da CPAD.
INTRODUÇÃO
I. O PORQUÊ
DA SECA
II. OS
EFEITOS DA SECA
III. A
PROVISÃO DIVINA NA SECA
IV. AS
LIÇÕES DEIXADAS PELA SECA
CONCLUSÃO
CONSEQUENCIAS
DO PECADO
Por
Bruce
R. Marino
O estudo das consequências do pecado devem considerar a
culpa e o castigo. Há vários tipos de culpa (heb. ’asham, Gn 26.10; gr. enochos,
Tg 2.10). A culpa individual ou pessoal pode ser distinguida da comunitária,
que pesa sobre as sociedades. A culpa objetiva refere-se à transgressão real,
quer posta em prática pelo culpado, quer não. A culpa subjetiva refere-se à
sensação de culpa numa pessoa, que pode ser sincera e levar ao arrependimento
(Sl 51; At 2.40-47; cf. Jo 16.7-11). Pode, também, ser insincera (com a
aparência externa de sinceridade), mas ou desconhece a realidade do pecado (e
só corresponde quando apanhada em flagrante e exposta a vergonha e castigada,
etc) ou evidencia uma mera mudança temporária e externa, sem uma reorientação
real, duradoura e interna (por exemplo, Faraó). A culpa subjetiva pode ser
puramente psicológica na sua origem e provocar muitas aflições sem, porém,
fundamentar-se em qualquer pecado real (1 Jo 3.19,20).
A penalidade, ou castigo, é o resultado justo do pecado,
infligido por uma autoridade aos pecadores e fundamentado na culpa destes. O
castigo natural refere-se ao mal natural (indiretamente da parte de Deus)
incorrido por atos pecaminosos (como a doença venérea provocadas pelos pecados
sexuais e a deterioração física e mental provocada pelo abuso de substâncias). O
castigo positivo é infligido sobrenatural e diretamente por Deus. O pecador é
fulminado, etc.
[...] Os resultados do pecado são muitos e complexos. Podem
ser considerados em termos de quem e o que é afetado por ele.
O pecado tem seu efeito sobre Deus. Embora sua justiça e
sua onipotência não sejam prejudicadas pelo pecado, as Escrituras dão
testemunho de seu ódio por ele (Sl 11.15; Rm 1.18), de sua paciência para com
os pecadores (Êx 34.6; 2 Pe 3.9), de sua busca pela humanidade perdida (Is 1.18;
1 Jo 4.9-10,19), de sua mágoa por causa do pecado (Os 11.8), de sua lamentação
pelos perdidos (Mt 23.37; Lc 13.34) e de seu sacrifício em favor da salvação da
humanidade (Rm 5.8; 1 Jo 4.14; Ap 13.8). De todas as revelações bíblicas a
respeito do pecado, estas talvez sejam as mais humilhantes.
Todas as interações de uma sociedade humana outrora pura
estão pervertidas pelo pecado. As Escrituras protestam, repetidas vezes, contra
as injustiças praticadas pelos pecadores contra os “inocentes” (Pv 4.16;
sociais, Tg 2.9; econômicas, Tg 5.1-4; físicas, Sl 11.5; etc.).
O mundo físico também sofre os efeitos do pecado. A
decadência natural do pecado contribui para os problemas da saúde e do meio
ambiente.
Os efeitos mais variados do pecado podem ser notados na
mais complexa criação de Deus: a pessoa humana. Ironicamente, o pecado traz
benefícios (segundo as aparências). O pecado pode até mesmo produzir uma
alegria transitória (Sl 10.1-11; Hb 11.25,26). O pecado também produz
pensamentos enganosos, segundo os quais o mal parece bem. Como consequência, as
pessoas mentem e distorcem a verdade (Gn 4.9; Is 5.20; Mt 7.3-5), negando o
pecado pessoal (Is 29.13 [...]) e até mesmo a Deus (Rm 1.20; Tt 1.16). Em
última análise, o engano do que parece ser bom revela-se como mau. A culpa, a
insegurança, o tumulto, o medo do juízo e coisas semelhantes acompanham a
iniquidade (Sl 38.3,4; Is 57.20,21; Rm 2.8,9; 8.15; Hb 2.15; 10.27).
Texto extraído da obra “Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal”, edita pela CPAD.
Clique no link a seguir para baixar o questionário da lição nº 03: http://www.sendspace.com/file/jgxk5i
Ps: Quem precisar do gabarito é só enviar um e-mail para filhocon@yahoo.com.br, que passaremos as respostas!
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