(Logo abaixo da postagem há o link com download para o questionário da lição de nº. 8, para quem está fazendo a maratona bíblica da EBD em sua sala de aula)
Texto Bíblico: 1
Timóteo 6.7-12
INTRODUÇÃO
I – QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO
II – O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS
III – É POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS
CONCLUSÃO
EU TENHO, ENTÃO EU SOU
Por
Julie Ann Barnhil
Lembro-me de um hino que eu
costumava cantar quando era menina; um dos versos era mais ou menos assim:
“Minha esperança está firmada em nada menos que o sangue e a justiça de Jesus;
eu ouso não acreditar no mais belo quadro, mas confiar totalmente no nome de
Jesus”.
Eu já não canto aquele hino há
muito tempo. E se o fizesse, teria de admitir pesarosamente que a letra do meu
hino de fracasso financeiro soaria como algo assim: “Minha esperança está
firmada em nada menos que caixas automáticos e planos para enriquecer. Eu ouso
não viver dentro de minhas condições, mas gastar meu cartão o máximo”.
Deixe-me ser mais direta e
específica. Não é necessário ser prolixa nem tomará tanto espaço para escrever,
porque não vou estar usando uma linguagem que você não entenda. (Prossiga
apenas quando tiver tirado este sorrisinho do rosto!) Eu só tenho uma chance
para explicar, mas isto é um blefe! É o trunfo que supera todos os trunfos! E
isto sempre me induz a participar de uma grande atividade maníaca na loja de
departamentos mais próxima. Então aqui está em toda esta profunda e superficial
glória:
Eu gosto de dinheiro e das coisas
que o dinheiro compra. E muito.
- Eletrodomésticos com 75 por cento de desconto em um
preço com desconto? Eu gosto.
- Sorvete de chocolate com cobertura de nozes,
encontrado no Aeroporto Internacional O’Hare de Chicago? Eu gosto disso.
- Revistas de decoração, moeda, beleza, fofocas?
Gosto disso também.
- Pacotes dos distribuidores de livrarias
evangélicas? Eu realmente gosto disso!
Não somente gosto destas coisas
que o dinheiro compra... Eu sou perigosamente atraída por todo tipo de
quinquilharias que julgo serem refinadas.
[...] Nós, fracassados
financeiros, parecemos desenvolver uma perigosa paixão por acumular, armazenar,
possuir e simplesmente ter coisas. Vamos encarar os fatos, não há muita coisa
na terra criada por Deus que eu e outros perdedores financeiros não queiramos!
E quanto mais coisas nós tivermos, mais gostaríamos de ter.
É um Mundo Consumista
“E o que há de errado com isto?”,
você pode estar se perguntado. Talvez você pense que eu queira persuadi-lo a
vender tudo o que tem e ir viver nas montanhas feito eremita. Relaxe, eu não
pretendo fazer isto! Nem estou tentando fazê-lo sentir-se culpado por ter uma
lista de “coisas a comprar” guardada na gaveta de cômoda.
Não. Não é nada disso.
O que estou tentando dizer é que
o problema está em ser acometido pela síndrome do “adquira-e-possua” de nossa
cultura, em viver para ter e ter para viver, em ter uma casa cheia de “coisas”
― todas estas coisas raramente satisfazem. A batedeira que você almejava desde
1987 rapidamente perderá seu brilho. E logo logo você estará procurando “mais
uma coisinha” para equipar sua cozinha. A casa de quatro quartos com piscina e
churrasqueira na qual você depositou todas as suas economias, em algum momento
perderá seu brilho também.
E quanto mais ficamos fascinados
com as coisas novas que brilham à nossa volta, mais espaço, energia, tempo e
dinheiro será necessário para manter o vício do consumo!
Coisas e Caos
Ilyce Glink, uma planejadora
financeira [...], faz a seguinte observação:
Quando você
compra uma casa grande para acomodar suas coisas, você paga altas taxas, altas
contas de luz, altas contas de gás e uma hipoteca maior; somando-se ainda tudo
o que estas coisas exigem de custos de manutenção!
Manter ou expandir as coisas que
você já tem toma muito dinheiro e tempo. E não estou falando apenas de casas.
Coisas simples como uma placa de memória com maior capacidade de armazenamento
para o computador do seu filho. Ou “coisas” como férias de família. Apenas
visitar um parque temático já o deixa sem algumas centenas de dólares hoje em
dia. E Disneylândia? Bem, é mais fácil ganhar uma medalha de ouro olímpica do
que passar as férias lá! E não esqueça dos eventos esportivos como jogos de
basquete [ou futebol] profissional [...].
Agora, eu imagino que muitos dos
leitores ganham consideravelmente mais dólares [ou reais] do que eu e Rick.
Outros de vocês mantêm família com salário mínimo. Não é minha intenção fazer
um debate entre classes aqui. Pelo contrário, quero chamar sua atenção de
perdedor financeiro para simples fato: muitos de nós estamos nadando em dívidas
e vivendo um caos conjugal como resultado de nada menos que uma necessidade
descontrolada de possuir e acumular coisas. A verdade é que o caos em nosso
casamento poderia ter fim se nós simplesmente parássemos de acumular e
começássemos a estar satisfeitos com as coisas que já temos.
Texto extraído da obra “Antes que as Dívidas nos Separem: Respostas e cura para os conflitos
financeiros em seu casamento”, editada pela CPAD.
Clique no link a seguir para baixar o questionário da lição nº. 8: http://www.sendspace.com/file/ekelz8
Ps: Quem precisar do gabarito é só enviar um e-mail para filhocon@yahoo.com.br, que passaremos as respostas!
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