29 de julho de 2011

Eu e as Redes Sociais – Quem domina quem?


Por Sergiano Reis

















Orkut, Sonico, MySpace, Via6, Facebook, Multiply, Twitter..são tantas hein? E olha que relacionei aqui somente as mais conhecidas e usadas, principalmente em nossa terra tupiniquim.

Conhecidos como Redes Sociais, esses websites ganham cada dia mais popularidade. E no mundo todo, os que mais aderem a eles somos nós – os brasileiros. E dentre os brasileiros, principalmente os jovens fazem a frente, pois a maioria deles não desejam ser rotulados de “atrasado”?

As Redes Sociais têm inúmeras funcionalidades, como por exemplo, para usuários comuns é um excelente meio de comunicação e interatividade com os amigos e parentes que moram em lugares distantes, para as empresas - é uma vitrine virtual de grande poder de marketing que utiliza poucos recursos físicos e financeiros. Órgãos públicos, associações e até mesmo igrejas utilizam esses serviços para divulgar eventos e outros.

Como percebemos elas tem suas vantagens, porém existe a outra parte que não é tão vista, mas que precisamos refletir.O perigo das redes sociais está no fato de que, assim como alguns a utilizam para o bem, outros veem nela a oportunidade de praticar os mais variados atos ilícitos, também chamados popularmente de crimes virtuais. A lista é variada e vai desde brincadeiras de mau gosto a roubo de dados pessoais para esquemas fraudulentos.

No entanto o que mais preocupa quanto ao uso das Redes Sociais é o tempo que passamos on-line. Alguns se contentam em gastar no máximo 10 minutos, enquanto outros vão de 03 a 04 horas, e certos “anormais” só não ficam  conectados continuamente, porque ainda não descobriram outra forma de descansar a não ser dormindo.

Uma pessoa que passa algumas horas conectada a internet, seja enviando e-mails, na sala de bate-papo, realizando negócios ou jogando, pode ser considerada uma “ciberviciada” [1]

E você? Quanto tempo tem gastado no mundo virtual? Já não consegue ficar menos de alguns minutos sem atualizar seu perfil? Sem comentar algum link ou conferir as últimas atualizações de seus muitos amigos (as vezes centenas)? Muitos dos quais você nunca viu pessoalmente.

Os estragos que as Redes Sociais têm feito, quando mal utilizadas, são alarmantes. Como cristão somos advertidos pelas palavras do apóstolo Paulo: “... Todas as coisas me são lícitas... mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (I Co 6.12)

Você jovem que gasta mais tempo navegando do que lendo a bíblia acha que isso está certo? Você senhor(a) que dá mais atenção aos relacionamentos virtuais do que ao cônjuge, não seria tempo de se “libertar” desse vício?

Podemos, como servos de Deus, usufruir de muitas coisas que são boas quando bem administradas, mas quando elas se tornam o centro de tudo é bom “cair fora”.

O melhor relacionamento que devemos cultivar diariamente, minuto a minuto é com o nosso Amado Consolador, o Espírito Santo, busquemos mais esse contato, priorizemo-lo e o tempo será melhor aproveitado.

Um abraço e fiquem com Deus.



[1] (PERCÍLIA, Eliene – Ciberviciado, vício em internet – disponível em <http://www.brasilescola.com/informatica/ciberviciado.htm>

28 de julho de 2011

LIÇÃO 5 - O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA

O Reino de Deus Através da Igreja

Subsídio


I - Texto Áureo
II - O Reino de Deus e a Igreja
III - O Reino de Deus presente na Igreja
IV - Quem é o maior no Reino de Deus
V – Dinâmica(PALAVRAS CRUZADAS)*






I - Texto Áureo

“Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.” (Mt 11.5).

Quem não gostaria de viver em um reino onde as enfermidades não tem lugar? Onde mais no presente século encontramos um país onde não existe enfermidade, nem desigualdade social nem outras mazelas tão presentes em nosso meio?

O texto áureo nos revela o cumprimento de Is 35.5-6, todavia foi só em parte, pois quando o Reino de Deus for plenamente instalado nenhum tipo de problema encontraremos. Por isso devemos anunciá-lo para que outras pessoas tenham também essa esperança.

Quando todos davam as costas para aqueles que eram marginalizados e esquecidos, o Filho, proclamando que o Reino de Deus chegou, demonstrava curando e incluindo todos como iguais perante ao Pai.

Essa é a mensagem do Reino de Deus, cabe a igreja proclamá-la.

II - O Reino de Deus e a Igreja

Deus havia comissionado Israel para ser o representante de seu reino aqui na terra, no entanto eles falharam. Deus agora separa outro povo, comissionando-o por meio de Jesus, para representá-lo: a Igreja.

Constituído por homens e mulheres, esse povo recebeu uma responsabilidade ímpar de realizar uma das tarefas mais importante que existe – pregar as boas novas de salvação. Nobre, pois somente os que já fazem parte do Reino de Deus podem fazê-la.

A igreja não foi chamada para simplesmente fundar partidos políticos. Não foi chamada para constituir impérios que concorram com os governos humanos. Muito menos para ser somente mais uma organização sem fins lucrativos.

Não somos o Reino de Deus, mas trabalhamos para ele. Antes éramos do reino das trevas, mas agora, regenerados, somos do Reino da Luz. E este Reino nos dá uma ordem.

Sua ordenança é “... Ide por todo o mundo e pregai...” O lucro de nosso trabalho é almas! Fomos comissionados para pregar a tempo e fora de tempo. Proclamar o poderoso Reino de Deus e sua mensagem.

Mensagem essa que abala o inferno e tem o poder de transformar cada dia a mais vidas e mais vidas para o reinado de amor e justiça que só Deus pode ofertar-nos.

III – O Reino de Deus presente na Igreja

Três principais aspectos presentes na igreja evidenciam que a igreja ela é realmente representante do Reino de Deus – Pregação, Comunhão e Serviço.

Nossa mensagem não deve ser de autoajuda e sim ajuda do alto. Não tem o homem como medida de todas as coisas e sim que Jesus é o tema principal.

No entanto, devemos atentar para o fato de que a pregação expositiva tem sido, em muitas vezes, omitida de nossos púlpitos e em seu lugar é propagado mensagens triunfalistas e que somente satisfazem aos anseios da grande massa que de certa forma corresponde criando assim um celeiro de animadores de platéia.

A pregação cristocêntrica é a que os apóstolos pregaram os pais da igreja também e que a igreja deve continuar anunciando, só Jesus é o alvo.

 Serviço e comunhão são imprescindíveis para que o mundo veja que a igreja como “Corpo de Cristo” vive e demonstra seu amor para com o próximo. Não era somente a igreja primitiva que tinha essa capacidade. A igreja atual se quiser também, pode desfrutar diariamente da mesma comunhão e ser uma fiel serva do Senhor e consequentemente suas boas obras atingirão a sociedade.

IV – Quem é o maior no Reino de Deus

Em uma sociedade que valoriza mais o ter do que o ser, a igreja, como representante do Reino de Deus, guarda o conselho do Senhor Jesus e entende que o maior não é o que tem posses nem o que se vanglória de títulos e mais títulos.

O maior para Deus é aquele que se porta como uma criança diante das falsidades desse mundo. Humildade, inocência, amor incondicional e outras qualidades que somente elas podem nos ensinar.

Devemos refletir sobre como estamos agindo diante da sociedade. Estamos demonstrando realmente que aprendemos ser como crianças na humildade e sinceridade diante de Deus e dos homens ou ainda estamos longe de seguir o conselho de Jesus?

Você tem procurado abraçar a recomendação de Jesus sobre como ser o maior no Reino de Deus?

V – Dinâmica(Caso queira receber o material para aplicar a dinâmica na sua igreja, envie um e-mail para filhocon@yahoo.com.br)*

Para que os alunos já se familiarizem com algumas palavras que serão bem comentadas na lição, preparei essa dinâmica para iniciar a aula. Seria recomendavel que eles tivessem de 10 a 12 minutos para responder. 






















Fiquem com Deus.


Por Sergiano Reis

27 de julho de 2011

Morreu John Stott, um dos maiores líderes cristãos do século XX


 Por Renato Vargens - adaptado







“Acabou de falecer aos 90 anos o Pr. Anglicano John Stott.

John Robert Walmsley Stott, CBE (27 de abril de 1921 – 27 de julho de 2011) foi um líder Anglicano britânico, conhecido com uma das grandes lideranças mundiais evangélicas. Serviu como Presidente da Igreja All Souls em Londres desde 1950.

Estudou na Trinity College Cambrigde, onde se formou em primeiro lugar da classe tanto em francês como em teologia, e é Doutor honorário por varias universidades, na Inglaterra, nos Estados Unidos e no Canadá. 

Uma de suas maiores contribuições internacionais são os seus livros. John Stott começou sua carreira como escritor em 1954 e escreveu mais de 40 títulos e centenas de artigos, além de outras contribuições à literatura cristã. Entre os seus títulos mais famosos estão:

Cristianismo Básico;
Crer é Também Pensar;
Porque Sou Cristão;
A Cruz de Cristo;
Eu Creio na Pregação;
Firmados na Fé;
Cristianismo Equilibrado;
Entenda a Bíblia;
Cristianismo Autêntico;
O Perfil do Pregador;
Ouça o Espírito, ouça o mundo.

A sua obra mais importante, Cristianismo Básico, vendeu mais de 2 milhões de cópias e já foi traduzido para mais de 60 línguas. Billy Graham chamou John Stott de “o mais respeitável clérigo no mundo hoje”. John Stott, combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé!


Ps:Fico triste com a notícia da partida de mais um dos grandes profetas dessa geração, há alguns meses atrás também David Wilkerson faleceu em um acidente de carro. Dois pregadores que defendiam a fé com autoridade e conhecimento foram para o descanso eterno ao lado do Pai celestial. Resta orarmos para que Deus levante outros pregadores que tenham mesma chama que ardia nos corações de David e John.

Pb.Sergiano Reis

RÉGIS DANESE NA FLIT


O cantor gospel Regis Danese, estará na FLIT – Feira Literária Internacional do Tocantins, no próximo dia 29, para um show, às 22 horas. Com a composição ‘Faz um milagre em mim’, o cantor se consagrou em todo o País.
Regis Danese é mineiro, iniciou a carreira em 1989, integrando a dupla sertaneja Regis & Rai. Em 1991, ele foi convidado por Alexandre Pires para participar do grupo Só pra Contrariar. Ele se destacou com composições de sucesso como ‘te amar sem medo’, ‘O samba não tem fronteiras’ e ‘Amor verdadeiro’.
Foi por meio de um colega do grupo Só pra Contrariar, que Regis Danese se converteu e passou a trabalhar para  a causa de Deus  e três anos depois, ele criava o repertório ‘O meu Deus é forte’. Com o passar dos anos, Regis Danese foi se aperfeiçoando na música gospel e com a canção ‘Eu quero cem vezes mais’, conta com a participação de Kelly Danese, sua esposa e apresenta nuances da música country como violões e ritmo bem marcado.
Fonte: O Girassol

25 de julho de 2011

FACE A FACE

No dia do meu casamento, cheio de momentos especiais, um em particular me chamou a atenção e tenho guardado em meu coração, com muito amor, essa lembrança daquele momento impactante.

Lá estava eu em pé aguardando ela vir até mim: a noiva. Minha linda e bela, agora esposa. No coração, pensava que já tinha experimentado todos os sentimentos referente aquele casamento: tensão, alegria, nervosismo...

No entanto o momento impactante foi quando ela apareceu deslumbrante toda de branco linda, linda. E ai descobri que eu, o noivo, não nem esperava que o momento mais especial de todos acabara de chegar: Nosso encontro no altar!

Parece que fui no céu e voltei. Lembrei das batalhas para conseguirmos chegar até ali. Quase chorei. dei glória a Deus pelo presente que estava acabando de se concretizar na minha vida.

Devido a esse momento ímpar, desde esse dia aprendi a valorizar mais ainda o aguardado dia em que nós, a noiva de Cristo, o encontramos face a face. 

Será lindo, o Noivo com certeza está aguardando esse momento glorioso e eu estarei outra vez em um encontro nupcial, mas agora junto com todos os santos que, com amor, esperam subir para junto d`Ele no dia do arrebatamento da igreja.

Fiquem com Deus.

Ps: de um esposo apaixonado...

24 de julho de 2011

IRMÃS DO CÍRCULO DE ORAÇÃO - COMO AS DEVO CHAMAR?


Como devo chamar mulheres que dividem-se em 3 ou mais para cuidar da família, da obra do Senhor e de si mesmas. Algumas, as vezes mesmo sem o apoio do esposo e filhos não crentes. Mas não abandonam a luta. Seus chamados a Obra de Deus é mais importante e assim vão chorando aos pés de Jesus dia a dia.

Mas ninguém tira delas o sorriso no rosto, a alegria de servir e o eterno amor e humildade que aprenderam com o Mestre amado.

Como as devo chamar? Fortes? Batalhadoras? Separadas?

Seus cabelos brancos não as assustam pois a medida que os anos passam ai é que elas ficam mais valentes na batalha. Batalham na oração em favor dos jovens da igreja, dos obreiros, do pastor, das famílias, dos novos convertidos.

Como as devo chamar? Intercessoras? Apaixonadas? Especiais?

Minha mãezinha é uma delas. Ao ver o cuidado com que, humildemente, faz um trabalho que por muitos é desvalorizado (o da visitação, oração) fico constrangido e oro a Deus para que abençoe ainda mais nossas irmãs do círculo de oração.

Sobre como as devo chamar lembrei-me de um nome que é o ideal para tão valorosas servas de Deus:GUERREIRAS, VOCÊ SÃO GUERREIRAS!


23 de julho de 2011

SIMPLESMENTE UM TOQUE



Todos os dias recebemos de familiares e amigos algum tipo de toque, alguns nos trazem conforto e ânimo, outros as vezes sentimentos não tão bons.

Desde pequeninos somos tocados. Os pais com seus toques de amor fazendo carinho na criança. Crescemos sendo tocados. 

Muitos toques nos ensinaram a sermos pessoas mais amorosas, respeitadoras, obedientes. Por outro lado, algumas pessoas cresceram com toques que lhes destruiram a vida. Os transformaram em seres humanos indiferentes, desiludidos e frios.

Esse contato pele a pele transmite mensagens entre os que dele participam. Os namorados quando se tocam sentem o carinho. O casal sente o amor e a segurança um no outro. Pais e filhos fortalecem o vínculo da família por meio dele.

Quando somos tocados ou tocamos alguém. Nossa pele através de nervos e neurotransmissores enviam ao sistema nervoso central as “informações” sobre que tipo de toque recebemos e instantaneamente vem a resposta em açõe e atitudes.

Existem momentos que um toque humano(abraço, carinho) por mais forte que seja não é o suficiente, as vezes precisamos de algo a mais. Além do abraço de um amigo, do carinho do conjuge, do ombro dos pais.

São momentos em que somente um toque especial, vindo direto do céu poderá nos aliviar a carga pesada de alguma dor que tenta nos abater.

Nessa hora difícil há alguém pronto a estender suas mãos e por meio de um toque renovar e reanimar  a alma cansada. O Senhor Jesus!

Foi Ele quem tocou em Pedro e fez dele,  alguém que tinha seus medos e defeitos, um homem cheio de coragem e ousadia.

Por meio desse toque a mulher do fluxo de sangue foi curada. O cego voltou a ver a luz. Os pães e peixes se multiplicaram saciaram a fome de uma multidão.

Esse toque não atinge somente o sistema nervoso central. Ele vai mais além. Ele muda a história de quem se entrega totalmente a soberania de seu dono.

Desconheço sua história amigo. Mas se sentes que precisa de um toque como esse. Ele está pronto a segurar suas mão e te dizer: Vem comigo, Eu te esforço e te ajudo!

Basta pedir, tudo o que você precisa é simplemente de um toque do Espírito Santo. 

Tenham um ótimo final de semana, na graça e paz do Senhor Jesus.

Pb. Sergiano Reis

22 de julho de 2011

PREGAÇÃO PENTECOSTAL – UM EXEMPLO EM ATOS



Sua identidade

- É um momento de profundo quebrantamento de quem a ouve. (At 2.37)

- Começa e termina sendo Jesus e sua mensagem,  o seu foco.(At 2.22,36)

- O pregador é somente um instrumento e não a fonte(2.17-21)

Seus efeitos

- A colheita é abundante(At 2.41)

- Leva a congregaçãoa  ter uma vida de oração(At 2.42)

- Fortalece a comunhão(At 2.42)

- Gera  temor e santificação(At 2.43)

- Deus opera sinais e maravilhas(At 2.43)

Quando se fala em mensagem pentecostal, deve-se levar em conta que sempre sua origem será o Espírito Santo, pois é Ele quem usa seus servos para transmitir com ousadia e poder a Palavra de Deus.

No entanto, as vezes confunde-se animação de auditório com poder do alto. Barulho não é poder, pulo não é poder, choro não é poder. 

Podemos até ter tais experiências mas saberemos quando se trata de uma manifestação do Espírito Santo através de uma mensagem pentecostal.

 Mas poder não se resume a isso.Poder é vida transformada, santificada, é temor  e tremor diante do Senhor três vezes santo.

Ah como eu quero ser um pregador pentecostal...E você?

A COMISSÃO CULTURAL E A GRANDE COMISSÃO

SUBSÍDIO

TEXTO ÁUREO
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19)

As lições bíblicas do trimestre atual nos trazem estudos sobre a Missão Integral da Igreja. Como súditos do Reino de Deus os crentes tem seus direitos e deveres, devidamente registrados na bíblia sagrada. E em Mateus 28.19 encontramos o dever máximo dos discípulos de Jesus: Anunciar as boas novas do Reino de Deus.

Mas anunciar o evangelho deve ter seu cumprimento de maneira integral. O homem é um ser tricotômico, formado por espírito, alma e corpo.

Portanto a igreja precisa em sua missão integral cuidar para que a alma dos homens sejam alimentadas com a Palavra de Deus, mas, não pode “pecar’ limitando-se a isto.

É necessário um cuidado integral, visando o bem estar do novo convertido tanto espiritualmente quanto fisicamente. Levando a experimentar a comunhão e a paz deste novo reino.

Jesus nos exemplificou perfeitamente como cumprir essa tarefa. Pois enquanto ele enchia as almas dos ouvintes com as verdades do Pai, também preocupava-se em não deixar nenhuma voltar para casa por falta de pão. 

Quantas igrejas hoje estão preocupadas em ir além da evangelização? O que tem sido feito para que a mensagem do reino de Deus transforme nossa sociedade?

Jesus nos deu o “Ide e pregai” mas também nos ordenou o “Ide e ensinai”. A igreja tem que dar o exemplo. Como transformar uma sociedade injusta em justa se não dermos o exemplo? Como temperar se o sal não salga mais? Como ensinar aquilo que não aprendemos ainda?

A COMISSÃO CULTURAL

A igreja é, pela graça de Deus, o agente transformador da sociedade local. O Senhor Jesus também nos deixou encarregados de tão nobre missão.  Mas será que a igreja está cumprindo seu papel? Ou a já tem se conformado com uma humanidade que cada dia a mais se afasta de seu Criador?

Somos igrejas onde quer que andemos. Devemos ter as atitudes coerentes com o reino que anunciamos. Não só de palavras mas em obras também. É o que chamamos de ortodoxia (fé, conhecimento certo) e ortopraxia (prática, atitude certa).

Vi em um site que divulgava uma pesquisa feita pelo IBGE há seis meses que a população brasileira está confiando menos nas igrejas. Lógico que não podemos generalizar, mas precisamos nos questionar diariamente: Estamos fazendo a diferença? Estamos transformando ou nos conformando?

A GRANDE COMISSÃO

Qual o desejo de Deus? “que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade?” (1Tm 2.4).

Com quem Ele pode contar para que estes homens ouçam seu convite? Com a igreja!
Somos nós os responsáveis de levar a mensagem do Reino de Deus aos homens que ainda não conhecem esta esperança. 
A ordem é começar em Jerusalém, depois Judéia, em seguida Samaria e até os confins da Terra.

Meu bairro não limita a área que eu devo anunciar o evangelho. Minha cidade não o limite de meu campo missionário. Mas a igreja foi comissionada a ir até os confins da terra anunciando que Jesus salva o perdido pecador.

Meu vizinho é um campo missionário, mas os povos da África também o são.
Um questionamento a ser feito nessa lição é porque muitas igrejas investem demais em templos e esquecem de missões transculturais? E a Grande Comissão como fica?

Todo crente é um missionário. Lembremo-nos que muito em breve as portas deste reino já não mais estarão abertas e muitos ficarão de fora.

O momento para cumprir o Ide é hoje. Jesus não nos deu uma sugestão. Ele nos deu uma ordem. E ordem é para ser cumprida.

Despertemos igreja, não desperdicemos o glorioso fato de que o plano de Deus está em nossas mãos. Ele confiou a nós e isso é algo para nossa alegria.


Pb. Sergiano Reis, editor do blog:  www.ebdicas.blogspot.com

SE A EBD FALASSE...


Diria que está muito triste pelo descaso com que é tratada.

Diria que fica muito alegre quando a classe está lotada.

Diria que se magoou onde já foi esquecida.

Diria que por meio dela Deus já transformou muitas vidas.

Diria também que sempre haverá vagas para quem quer aprender.

E que hoje ainda espera com muito amor por você.

Diria que não é estrela, mas ajuda dar brilho a noiva de Cristo

Por isso, hoje ela diz, vem estudar comigo eu insisto!







A COMISSÃO CULTURAL E A GRANDE COMISSÃO

Fonte: CPAD

A COMISSÃO CULTURAL E A GRANDE COMISSÃO

Texto Bíblico: Gênesis 1.26-30; Marcos 16.18,20

INTRODUÇÃO

I. MISSÃO INTEGRAL – UMA ORDENANÇA DIVINA
II. COMISSÃO CULTURAL – UMA CONVOCAÇÃO À IGREJA
III. GRANDE COMISSÃO – A IGREJA PROCLAMA O EVANGELHO NO MUNDO

CONCLUSÃO

Prezado professor, para a aula deste domingo disponibilizamos o documento do Pacto de Lausanne. Leia-o, faça os seus apontamentos e, se possível, reproduza para os seus alunos. Esta é uma excelente oportunidade para promover a integralidade do Evangelho. Boa aula!



PACTO DE LAUSANNE


Sumário

Introdução
1. O Propósito de Deus
2. A Autoridade e o Poder da Bíblia
3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo
4. A Natureza da Evangelização
5. A Responsabilidade Social Cristã
6. A Igreja e a Evangelização
7. Cooperação na Evangelização
8. Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização
9. Urgência da Tarefa Evangelística
10. Evangelização e Cultura
11. Educação e Liderança
12. Conflito Espiritual
13. Liberdade e Perseguição
14. O Poder do Espírito Santo
15. O Retorno de Cristo
Conclusão

Introdução

Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e desafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações.
Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público o nosso pacto.



1. O propósito de Deus

Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos dedicar-nos novamente.

2. A autoridade e o poder da Bíblia

Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra infalível de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.

3. A unicidade e a universalidade de Cristo

Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único mediador entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o confessará como Senhor.

4. A natureza da evangelização

Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.




5. A responsabilidade social cristã

Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.

6. A Igreja e a evangelização

Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.

7. Cooperação na evangelização

Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o compartilhamento de recursos e de experiências.

8. Esforço conjugado de Igrejas na evangelização

Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua eficácia como parte da missão da igreja.









9. Urgência da tarefa evangelística

Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.

10. Evangelização e cultura

O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões, muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.

11. Educação e liderança

Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação teológica, especialmente para líderes eclesiásticos. Em toda nação e em toda cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.

12. Conflito espiritual

Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e postestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de discernimento para salvaguardar o evangelho bíblico. Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igreja tem que estar no mundo; o mundo não tem que estar na igreja.







13. Liberdade e perseguição

É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos os que foram injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Não nos esqueçamos de que Jesus nos preveniu de que a perseguição é inevitável.

14. O poder do Espírito Santo

Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.

15. O retorno de Cristo

Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.

Conclusão
Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia!


[Lausanne, Suíça, 1974]