ATENÇÃO!: Logo abaixo da postagem há o link com download para o questionário da lição de nº. 9, para quem está fazendo a maratona bíblica da EBD em sua sala de aula.
Subsídio preparado pela equipe de educação da CPAD.
Texto Bíblico: Jó
1.13-21
INTRODUÇÃO
I – JÓ E A EXPERIÊNCIA DAS PERDAS HUMANAS
II – A PERDA DOS BENS
III – MESMO NA PERDA PODEMOS DESFRUTAR O AMOR DE DEUS
CONCLUSÃO
DAS CRISES NASCEM OS SANTOS
Por
Claudionor de Andrade
Tenho, diante de mim, várias
definições de crise. E todas elas parecem refletir aqueles terríveis momentos
que vivi em 1999. Momentos? Pareciam séculos; desdobravam-se em eternidades
aqueles instantes. Seria essa relatividade descoberta por Einstein? Nada porém
parecia relativo; mostrava-se tudo absoluto, implacável, sem qualquer
contemplação.
Uma definição, em particular,
prendeu-me a atenção: Crise é a “manifestação violenta e repentina de ruptura
de equilíbrio”. Teria o meu ilustre dicionarista enfrentado circunstância
semelhante? De qualquer forma, foi exatamente isso o que o bondoso Deus
permitiu viesse sobre mim. No frágil equilíbrio de minha existência houve uma
violenta ruptura.
I. Minha Crise
Foi a pior tribulação que já me
sobreveio. De um momento para o outro, vi o meu mundo perder todo o seu
equilíbrio. Os diques haviam se rompido. Parecia ele tão seguro, mais ei-lo
agora ao desamparo. Ostentava-se terno e pastoril, agora contudo perdia toda a
sua poesia. Acontecera tudo de maneira tão repentina e improvisada, que já não
havia tempo nem espaço para remansos de outrora.
Esta foi a minha provação: o meu
bairro transformara-se, de um momento para o outro, numa praça de guerra. Quem
mora no Rio de Janeiro, e já viveu experiência semelhante, pode avaliar melhor
o que estou dizendo. Fosse um episódio isolado, recuperar-me-ia em alguns dias.
Mas quis o sapientíssimo Deus que eu ficasse naquele crisol por quase três
meses.
II. A Pedagogia da Crise
Foi esse o tempo que o Senhor
usou para alterar toda a minha estrutura psicológica e espiritual. Através
daquela crise, levar-me-ia Ele a experimentar a grandeza, a inefabilidade e a
urgência do primeiro amor.
Deus sabe o que faz. Se em nossa
vida, desencadeia alguma tormenta, tem esta um imensurável valor pedagógico.
A partir daquele instante,
comecei a redescobrir a beleza de algumas coisas que eu havia,
inconscientemente, racionalizado. Voltei à oração com mais disciplina e
perseverança. Falar com Deus não era apenas uma possibilidade teológica; era
uma urgência. Afinal, de que forma poderia eu buscar alívio àqueles traumas?
Passei a jejuar com mais regularidade. O Senhor levou-me também a fazer o
trabalho de um evangelista.
A partir daquele instante, a
Palavra de Deus passou a ter um incrível fascínio sobre mim.
Enfim, através daquela crise, o
Senhor Jesus, em sua infinita misericórdia, reconduziu-me ao primeiro amor.
Isto é avivamento! À semelhança de Davi, podia agora dizer: “Foi-me bom ter
afligido, para que aprendesse os teus estatutos” (Sl 119.71). Poderá você
expressar a mesma felicidade que Davi? Ou regozijar-se em Deus como Jó?
Texto extraído da obra “JÓ: O
Problema do Sofrimento do Justo e o seu Propósito”, editada pela CPAD.
Clique no link a seguir para baixar o questionário da lição nº. 9: http://www.sendspace.com/file/rucs08
Ps: Quem precisar do gabarito é só enviar um e-mail para filhocon@yahoo.com.br, que passaremos as respostas!
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