ATENÇÃO!: Logo abaixo da postagem há o link com download para o questionário da lição, para quem está fazendo a maratona bíblica da EBD em sua sala de aula.
Subsídio preparado pela equipe de educação da CPAD.
TEXTO ÁUREO
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu
Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas
profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão
sonhos”
(At 2.17).
INTRODUÇÃO
I. O LIVRO DE
JOEL NO CÂNON SAGRADO
II. A PESSOA DO
ESPÍRITO SANTO
III.
HORIZONTES DA PROMESSA
IV. O FIM DOS TEMPOS
CONCLUSÃO
JOEL
Esequias Soares
O texto não menciona o período em
recebeu ele os oráculos divinos, algo diferente daquilo que fizeram muitos
outros profetas, como Isaías, Jeremias, Ezequiel, Oseias, Amós, etc. Ele
simplesmente se apresenta como “filho de Petuel” (1.1). A data tradicional de
sua composição é 835 a.C., mas os críticos liberais a questionam alegando que o
livro não faz menção alguma de reis de Israel ou de Judá, nem o problema da
idolatria. Eles acrescentam ainda que a frase: “em que removerei o cativeiro de
Judá e de Jerusalém” (3.1) está associada aleatoriamente com o cativeiro
babilônico, e com os do período de Filipe II, rei da Macedônia, pai de
Alexandre, o grande. Assim, datam o texto como obra do ano de 350 a.C.
Essas alegações são meras interpretações
dos fatos, pois Joel era profeta de Judá e não é surpresa alguma a ausência do
Reino do Norte em seus oráculos. Israel é mencionado três vezes, mas não como
as dez tribos do norte, e sim, como a nação no fim dos tempos (2.27;3.2,16),
pois os capítulos 2 e 3 são escatológicos. Há no seu livro um apelo nacional
para jejum e santificação: “Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai
os anciãos, congregai os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua
recâmara, e a noiva, do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR,
entre o alpendre e o altar” (2.16,17). A mensagem menciona o povo, os anciãos,
os sacerdotes, os ministros do Senhor, mas não aparece a figura do rei porque
se trata do período da regência de Joaiada, durante a infância de Joás (2 Rs
11.4; 2 Cr 23.1-11), e a idolatria não era o problema de Judá naquela época.
Nada afirma nesses oráculos que o “cativeiro” (3.1) seja o babilônico, e não é,
pois o contexto é muito claro em mostrar que se trata do retorno da segunda
diáspora, que começou em 70 d.C. A presença dos gregos no v.6 não é impossível,
visto que descobertas arqueológicas registram a presença helênica ali desde o
século oitavo a.C.
Os inimigos mencionados são os fenícios,
“Tiro e Sidom” e a “Filístia”, (pelesheth) em hebraico (3.4[4.4]),
egípcios e os edomitas (3.19), justamente os povos que na época era fortes e
agressivos. Isso significa que a composição do livro aconteceu ainda num
período em que a Assíria e a Babilônia não eram ameaças para Judá.
Texto
extraído da obra “O ministério Profético
na Bíblia: A voz de Deus na Terra”,
editada pela CPAD.
Clique no link a seguir para baixar o questionário da lição nº 02:http://www.sendspace.com/file/8lmx7c
Ps: Quem precisar do gabarito é só enviar um e-mail para filhocon@yahoo.com.br, que passaremos as respostas!
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