19 de outubro de 2012

JOEL — O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO - LIÇÃO 03


ATENÇÃO!: Logo abaixo da postagem há o link com download para o questionário da lição, para quem está fazendo a maratona bíblica da EBD em sua sala de aula.

Subsídio preparado pela equipe de educação da CPAD. 




TEXTO ÁUREO
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos” (At 2.17).

INTRODUÇÃO

I. O LIVRO DE JOEL NO CÂNON SAGRADO
II. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
III. HORIZONTES DA PROMESSA
IV. O FIM DOS TEMPOS

CONCLUSÃO

JOEL

Esequias Soares

O texto não menciona o período em recebeu ele os oráculos divinos, algo diferente daquilo que fizeram muitos outros profetas, como Isaías, Jeremias, Ezequiel, Oseias, Amós, etc. Ele simplesmente se apresenta como “filho de Petuel” (1.1). A data tradicional de sua composição é 835 a.C., mas os críticos liberais a questionam alegando que o livro não faz menção alguma de reis de Israel ou de Judá, nem o problema da idolatria. Eles acrescentam ainda que a frase: “em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém” (3.1) está associada aleatoriamente com o cativeiro babilônico, e com os do período de Filipe II, rei da Macedônia, pai de Alexandre, o grande. Assim, datam o texto como obra do ano de 350 a.C.
Essas alegações são meras interpretações dos fatos, pois Joel era profeta de Judá e não é surpresa alguma a ausência do Reino do Norte em seus oráculos. Israel é mencionado três vezes, mas não como as dez tribos do norte, e sim, como a nação no fim dos tempos (2.27;3.2,16), pois os capítulos 2 e 3 são escatológicos. Há no seu livro um apelo nacional para jejum e santificação: “Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar” (2.16,17). A mensagem menciona o povo, os anciãos, os sacerdotes, os ministros do Senhor, mas não aparece a figura do rei porque se trata do período da regência de Joaiada, durante a infância de Joás (2 Rs 11.4; 2 Cr 23.1-11), e a idolatria não era o problema de Judá naquela época. Nada afirma nesses oráculos que o “cativeiro” (3.1) seja o babilônico, e não é, pois o contexto é muito claro em mostrar que se trata do retorno da segunda diáspora, que começou em 70 d.C. A presença dos gregos no v.6 não é impossível, visto que descobertas arqueológicas registram a presença helênica ali desde o século oitavo a.C.
Os inimigos mencionados são os fenícios, “Tiro e Sidom” e a “Filístia”, (pelesheth) em hebraico (3.4[4.4]), egípcios e os edomitas (3.19), justamente os povos que na época era fortes e agressivos. Isso significa que a composição do livro aconteceu ainda num período em que a Assíria e a Babilônia não eram ameaças para Judá.

Texto extraído da obra “O ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra”, editada pela CPAD.

Clique no link a seguir para baixar o questionário da lição nº 02:http://www.sendspace.com/file/8lmx7c
Ps: Quem precisar do gabarito é só enviar um e-mail para filhocon@yahoo.com.br, que passaremos as respostas! 


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