ATENÇÃO!: Logo abaixo da postagem há o link com download para o questionário da lição de nº. 10, para quem está fazendo a maratona bíblica da EBD em sua sala de aula.
Subsídio preparado pela equipe de educação da CPAD.
Texto Bíblico: 1 João 2.9-15
INTRODUÇÃO
I – A INVEJA NO PRINCÍPIO DO MUNDO
II – A INVEJA E SUA CONSEQUÊNCIA
III – A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE
CONCLUSÃO
INVEJA MORTAL
Por
Richard W. Dortch
Do auge do poder os homens não levantam mais os olhos para o alto, mas
começam a olhar ao seu redor.
James Russell Lowell
Em 1977, Robert J. alcançou a
lista de best-sellers com seu livro Looking
Out for Number One (“Cuidando do Número Um”). Este filósofo do povo, na
década de 1970, guiou seus leitores “na jornada mais excitante e compensadora
de suas vidas” através de pensamentos como este: “O primeiro dever moral do
homem está na busca do prazer, desde que ele não interfira com os direitos
alheios”.
Segundo Ringer, as pessoas sempre
agem de acordo com os seus interesses. Portanto, a melhor e mais respeitável
solução está em confrontar esse desejo e fazer uso dele. A filosofia de
auto-interesse de Ringer não é certamente a única. Atividades egoístas e
hedonistas, entremeadas de megadoses de cobiça e inveja e revestidas de frases
positivas orientadas na direção do sucesso, se tornaram tendências “saudáveis”
da moda em anos recentes.
É de admirar que os livros mais
populares contenham slogans narcisistas, que produzem inveja, tais como:
Cuidando do número um.
Vencendo pela intimidação.
O poder não é tudo, é a única coisa.
Você pode ter tudo.
Se você tiver dinheiro e poder, pode realizar todos os seus sonhos.
As canções populares também
refletem essa tendência “da moda”. O cantor country, Tom T. Hall, ao cantar sua
filosofia de vida, condensa-a em seis palavras profundas: cavalos rápidos,
mulheres jovens, mais dinheiro.
Os artistas e autores não estão
sozinhos em suas doutrinas sedentas de poder. Os governos de hoje acham-se
igualmente cheios de inveja e cobiça. Milhares continuam morrendo em guerras
que surgem a partir de controvérsias provocadas por este tipo de maldade. A
extravagância compulsiva e os ciúmes relacionados a ela alcançaram proporções
epidêmicas.
Segundo Richard J. Foster, “a
cobiça contemporânea por mais, mais e mais é claramente psicótica. Ela perdeu
completamente o contato com a realidade. O abismo entre a pobreza do Terceiro
Mundo e a riqueza do Primeiro está se acelerando a uma velocidade alarmante”.
Foster também apontou a cobiça
por “mais” em todos os segmentos da sociedade. A idolatria de hoje é a do
poder. Livros às centenas apelam a nossas paixões maquiavélicas”.
Há líderes políticos que gastam
mais energia fazendo manobras a fim de conseguir posição do que servindo ao bem
público. E alguns executivos se interessam mais em ficar no alto da lista que
em criar um produto útil. Alguns professores universitários procuram mais a
sofisticação que a verdade e há líderes religiosos que cuidam mais da própria
imagem que do Evangelho.
Onde Tudo Começou
Vamos enfrentar os fatos – a
ideia de ser o número um, de ter
poder, sucesso, dinheiro e prestígio, é muito sedutora.
Essa ideia tem sido o “coração”
do mal desde que Lúcifer comparou o que possuía com o que Deus tinha. Ele
sentiu-se roubado na parte que recebeu.
Alguma coisa mudou realmente
desde que Eva olhou para o fruto e acreditou nas palavras da serpente. De fato,
suas palavras foram estas: “Você tem de cuidar do número um, menina. Deus está
querendo enganá-la. Tem de pegar sua parte. Você na verdade pode ter tudo”.
A inveja também obscureceu a
mente de Caim, afastando-o da verdade. Como resultado, o sangue de seu irmão
Abel correu sobre a terra amaldiçoada e a história se alterou tragicamente. Os
temas ciúme, inveja e cobiça percorrem os séculos.
Os irmãos de José tiveram inveja
do favor de seu pai Jacó, e cobiçavam o papel de filho favorito. Certo ou
errado, Jacó escolheu José para um lugar especial na família. Deus, por sua
presciência, deu sonhos a José, que estava sendo preparado, sem saber, para
sofrimentos e triunfos futuros.
A inveja é geralmente baseada no
temor - medo de perder algo. A inveja é sempre uma emoção egoísta.
Deus deu sonhos a José, e então
seus irmãos perderam o prestígio. Quando Jacó presenteou José com uma túnica
multicolorida, o orgulho e a auto-estima dos irmãos foram feridos, produzindo a
necessidade de retaliação. José, caminhando para Siquém, foi um alvo fácil para
o ódio invejoso deles.
A inveja tem como elementos
inerentes as três coisas que tornam o sistema mundial perverso e rebelde contra
Deus: “... a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da
vida” (1 Jo 2.16).
A concupiscência da carne produz
cobiça, feitiçaria, idolatria, ódio e rivalidades invejosas.
A concupiscência dos olhos
encontra expressão na luxúria, cobiça, adoração de ídolos e práticas malignas.
A soberba da vida exibe sua
arrogância na justiça própria e no desejo de posição, poder, riquezas e força,
gloriando-se em atividade hedonistas.
Teríamos nós, cristãos do
século... [XXI], o direito de apontar o dedo para Lúcifer ou mesmo para os
irmãos de José? Enfrentemos a verdade: todos possuímos uma chama secreta,
queimando pelo desejo de “ter tudo”. E, se não podemos ter tudo o que desejamos,
satisfazemo-nos com simples destronar dos que parecem ser símbolos de saúde,
riqueza e sucesso.
Texto extraído da obra “Orgulho Fatal: Um ousado desafio a este mundo faminto de poder”, editada pela
CPAD.
Clique no link a seguir para baixar o questionário da lição nº. 10: http://www.sendspace.com/file/d2uffc
Ps: Quem precisar do gabarito é só enviar um e-mail para filhocon@yahoo.com.br, que passaremos as respostas!
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