Subsídio preparado pela equipe de educação da CPAD.
Texto Bíblico: Marcos 1.35-45
INTRODUÇÃO
I – A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE
II – NÃO FOMOS CHAMADOS PARA A FAMA
III – O ANONIMATO NÃO É SINÔNIMO DE DERROTA
CONCLUSÃO
CRESCENDO À SEMELHANÇA DAS CRIANÇAS
Por
David Jeremiah
Se queremos adorar em espírito e
em verdade, precisamos redescobrir a capacidade de nos maravilharmos, a qual
Deus colocou dentro de cada um de nós. Ela foi distorcida pelo pecado, de forma
que nossas percepções foram confundidas. O oposto preciso de maravilha é
ceticismo, e eu duvido que alguma vez houve um tempo mais caracterizado por
ceticismo que este em que vivemos. Se
não tivermos cuidado, cairemos nesta armadilha. Afinal de contas, o ceticismo
está no ar cultural que respiramos diariamente. A menos que você viva em uma
ilha deserta, passa mais tempo exposto a atitudes céticas do que comendo ou se
exercitando. Pense em nossos programas de televisão. Considere os filmes a que
nossos jovens assistem e a música que pulsa em seus fones de ouvido.
Depois de 11 de setembro de 2001,
houve muita discussão na mídia sobre “a morte da ironia”, mas na realidade
pouco mudou. Há uma cultura do sarcasmo que tem, há décadas, se infiltrado em
nossa mídia e chega até nós através de muito de nossos líderes a fim de
infectar a todos. Frequentemente digo que não vejo como um servo compromissado
com Cristo pode manter uma atitude sarcástica a título de humor, porém temos
muito poucos outros modelos diante de nós. Depois de um tempo, não nos
maravilhamos mais com Oz, o Grande e Poderoso ― estamos esticando nossos
pescoços para achar o pequeno homem encolhido atrás da cortina. Estamos certos
de que deve haver um, pois tudo parece ser uma fraude e subterfúgio. Enquanto o
pregador está nos falando sobre Deus, estamos desejando saber quanto pagam a
ele para pregar o sermão. O ceticismo é uma infecção mortal que corrói nossa
habilidade pueril de sermos surpreendidos e nos maravilharmos. Ele corrói
nossos canais de adoração, e esta é uma doença terminal.
Este não é um problema novo,
naturalmente. Jesus enfrentou os céticos a cada esquina. Não só os fariseus
eram incapazes de participar da experiência maravilhosa dos seus milagres e
ensinos, mas até mesmo os seus próprios discípulos constantemente falhavam em
alcançar um entendimento maior. Tantas das suas parábolas convidavam os
ouvintes a se maravilhar ante à grandeza do Reino de Deus, mas quase todos não
entenderam o essencial. Finalmente, como não pudessem ver o quadro maior, Ele
lhe deu um pequeno. Pôs em seu colo uma criancinha. Os discípulos forma
surpreendidos; eles achavam que as crianças não eram merecedoras do tempo do
Mestre, e geralmente as mantinham à parte:
Mas Jesus, chamando-as para si, disse:
Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de
Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma
criança não entrará nele.
― Lucas 18.16,17
O tema principal aqui, naturalmente, é a humildade. (Mateus
18 nos fala que os discípulos estavam discutindo ― outra vez ― sobre quem seria
o maior no Reino de Jesus.) Todavia, humildade e maravilha andam de mãos dadas.
Nossa fé precisa ser pueril, não infantil. Precisamos redescobrir o temor de
Deus. Muito do cristianismo contemporâneo, como nós percebemos, se refere a
Deus em termos muito casuais, como principal Melhor Amigo ― o que,
naturalmente, Ele é. Mas se não tivermos cuidado, nós o colocamos do nosso
tamanho. Então nosso Deus se torna muito pequeno. Não precisamos de um deus
conveniente e compacto. Precisamos daquEle que nos faça cair de joelhos, que
nos deixe mudos, que faça nossos olhos brilharem com o seu fogo e nos despeça
como pessoas transformadas. E precisamos deste Deus a cada momento do dia.
Texto extraído da obra “O Desejo do Meu Coração: Vivendo
Cada Momento na Maravilha da Adoração”, editada pela CPAD.
Clique no link a seguir para baixar o questionário da lição nº. 12:http://www.sendspace.com/file/5rxdys
Ps: Quem precisar do gabarito é só enviar um e-mail para filhocon@yahoo.com.br, que passaremos as respostas!
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