ATENÇÃO!: Logo abaixo da postagem há o link com download para o questionário da lição de nº. 11, para quem está fazendo a maratona bíblica da EBD em sua sala de aula.
Subsídio preparado pela equipe de educação da CPAD.
I – O ABANDONO FAMILIAR
II – O ABANDONO EM SITUAÇÕES DIFÍCEIS
III – O DEUS QUE NÃO ABANDONA
CONCLUSÃO
ACEITAR A VIDA EM SEUS TERMOS: LIGADOS A JESUS
Por
Don Schmierer e Lela Gilbert
Infelizmente, uma atitude de
gratidão é, em geral, a primeira a desaparecer quando as coisas ficam difíceis.
E existem muitas coisas difíceis na vida para as quais não encontramos
respostas fáceis. Perguntamos sobre os motivos, e somos recompensados com o
silêncio.
Já passei por alguns desses
desafios. Depois de um dos meus acidentes, o doutor gentilmente informou sobre
aquilo que provavelmente estaria à minha espera. Suas palavras ainda soam aos
meus ouvidos: “Don, suas costas estão tão ruins que se sofrer um escorregão nós
teremos que empurrar você numa cadeira de rodas pelo resto da sua vida”. Para
dizer o mínimo, eu não estava interessado em ouvir a notícia, nem no restante
do que ele disse: “Se eu operar as suas costas, você vai ter 50% de chance de
ficar pior do que está agora. Meu conselho é que você cerre os dentes e aprenda
a suportar a dor”.
Depois dessas palavras, eu fiquei
realmente deprimido. Queria me enfiar no buraco escuro da autopiedade. Não sei
dizer como minha esposa enfrentou isso, mas de uma coisa estou certo, ela
estava orando com fervor e confiando no Senhor para conseguir forças.
Felizmente, algumas passagens das Escrituras vieram à minha mente, exatamente
no momento oportuno, antes que minhas emoções atingissem o nível mais baixo.
Uma delas foi Mateus 11.28: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei”. Encontrei outras palavras de encorajamento em 1
Pedro 5.7: “Lançando sobre ele todo a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado
de vós”.
O significado desses versos para
mim era que Jesus se preocupava com o meu sofrimento e queria participar dele.
Deus estava me dando uma grande oportunidade de me unir ao seu Filho Jesus.
Quando entendi as suas palavras, resolvi agradecer-lhe em oração a cada manhã, pelo
privilégio de dar o meu sofrimento a Jesus, e por participar do seu sofrimento.
Afinal de contas, Ele passou pelo indescritível sofrimento de morrer na cruz e
Ele fez isso por mim. Aquilo que antes eu havia entendido como sendo parte
totalmente negativa da existência humana tinha se transformado em alguma coisa
positiva – uma identidade especial com Jesus. A dor não foi embora; eu
simplesmente passei a encará-la de forma diferente.
Esse é um importante princípio,
afinal, se queremos realmente conhecer a Cristo e experimentar o seu poder em
nossa vida devemos participar do sofrimento pelo qual Ele passou. Como Paulo
escreveu: “Para o conhecer, e o poder da ressurreição, e a comunhão dos seus
sofrimentos...” (Fp 3.10 – ARA). Num sentido semelhante, quando sofremos, somos
capazes de participar do sofrimento dos nossos irmãos e irmãs em Cristo em todo
o mundo. Podemos oferecer o nosso sofrimento a Cristo como um reconhecimento
dos seus sofrimentos e dos sofrimentos dos seus filhos, nossos irmãos. Ou podemos
sentir pena de nós mesmos. A escolha é nossa!
Mas quando descobrimos a graça de
agradecer a Deus por nossas lutas, recebemos a paz em meio ao sofrimento.
Acredito que existe uma grande parcela de verdade nas palavras de Vaclev Havel:
“Podemos descrever melhor a cura como sendo a conquista da paz interior”.
Quando fazemos as pazes com o nosso sofrimento, tornamo-nos muito mais capazes
de receber a cura. Mas somente se torna possível experimentar a paz de Deus
quando expressamos a Ele a nossa gratidão.
Infelizmente, existem ocasiões em
que nos recusamos a agradecer a Deus pelas nossas lutas porque, em primeiro
lugar, estamos magoados pelo fato de Ele ter permitido que elas acontecessem.
Dr. James Dobson fala francamente sobre isso em seu livro When God Doesn’t Make
Sense (Quando Deus não Faz Sentido):
Minha preocupação é que, aparentemente,
muitos crentes pensem que Deus lhes deva proporcionar uma viagem tranquila, ou,
pelo menos, uma explicação satisfatória (e talvez até algum pedido de
desculpas) pelas dificuldades que enfrentam. Entretanto, jamais devemos nos
esquecer de que, afinal de contas, Ele é Deus. Ele é o Soberano, Santo e
Majestoso. Não presta contas a ninguém. Não é um garoto de recados à procura
das missões que distribuímos. Não é um gênio que sai da garrafa para satisfazer
os nossos caprichos. Ele não é nosso servo – nós é que somos servos dEle. E a
razão da nossa existência é glorificá-lo e honrá-lo. Mesmo assim, Ele resolve
explicar os seus atos na nossa vida. Às vezes, sua presença é tão real como se
tivéssemos encontrado frente a frente. Mas, outras vezes, quando nada faz
sentido – quando aquilo pelo que estamos passando não é justo, quando nos
sentimos totalmente sozinhos na sala de espera de Deus – Ele diz simplesmente:
“Confie em mim”.
Texto extraído da obra “Curando as Feridas do Passado: Encontrando, enfim, a Paz Interior”,
editada pela CPAD.
Clique no link a seguir para baixar o questionário da lição nº. 11: http://www.sendspace.com/file/peibfl
Ps: Quem precisar do gabarito é só enviar um e-mail para filhocon@yahoo.com.br, que passaremos as respostas!
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